Omnichanel
Bem Vinda ao Brasil, mocinha
Chegou!
Estamos acostumados com uma defasagem de tempo para receber no Brasil as inovações, produtos e outros mimos, mas a velocidade agora é outra; onde há consumo, há velocidade.
As principais cidades brasileiras tem tudo de bom e tudo de ruim, consomem como as melhores e difíceis em logística como as piores.
A entrega é um problema e alto custo em qualquer lugar, as empresas e pessoas que trabalham com esse mister fazem de tudo, ganham pouco e custam muito.
Nem tudo, porém resume-se ao custo de entrega e sua confusão, tem outro 'bicho-papão': a re-entrega. Todo mundo gosta de trabalhar de dia, ou precisa... tanto quem compra, quanto quem entrega.
Você compra, quer logo e não está em casa pra receber? Seu condomínio não gosta muito de receber, e quando recebe não se entende bem contigo para fazer o objeto de desejo chegar até você? O valor da entrega 'come' o (pseudo) desconto?
Não é pessoal, se é que serve de consolo.
A moça bonita que chegou rapidinho foi a Omni, a Omnichanel.
Já falei dela em outro post, mas lembrando: é toda a forma de entrega, todos os canais.
Um conceito recém implementado no Brasil que começou muito bem.
Poderia citar alguns casos, mas apenas um para ser didático (sem predileção, não ganho nada...), vale o exemplo da Via Varejo com R$ 30 bi de faturamento e R$ 8 bi de lucro em 2018, e com as marcas Ponto Frio, Casas Bahia e Bartira, atuando há muito e forte no retail, principalmente com eletro-eletrônico, telefonia, computadores, e móveis.
Você pode escolher se compra da empresa ou de um parceiro (atua também como market place) e se quer que te entreguem ou se você retira - POR FAVOR VENHA BUSCAR.
Agora pensemos no que não aprece na logística invisível. As lojas possuem estoque, o estoque pode ser empurrado pelas promoções planejadas, ou marketing aplicado pela própria ou pelo fabricante; o estoque na loja está lá para o desavisado ou apressado cliente que vai no brick e que levar na hora, mas o estoque também está lá para ser resgatado pelo consumidor.
Se você for na loja, olhar o produto e falar com o triste vendedor, que vai estar na sua frente quando você esfregar na cara dele que o mesmo produto, na mesma loja está 20% mais barato se comprar pela web. Você ameaça: ou você faz esse preço ou compro agora mesmo pelo celular e venho buscar aqui mesmo daqui a pouco.
Ele quase chora, não pode fazer nada.
Voltando na logística que poucos vêem, se o produto vai na sua casa: ele sai do CD do Fabricante, paga transporte até o CD do retailer, paga o custo do CD, paga o processamento do pedido, paga o transporte para o cross-docking do transportador e paga a entrega final, depois paga o rastreamento e a transmissão da informação de entrega. Mais que isso paga o estoque multiplicado, que aparece como custo de inventário e capital do produto comprado, sentado e depois passeando até chegar na sua casa.
E se você for buscar? A empresa diz onde você pode ir, e praticamente o obriga a ir até as lojas onde o produto está disponível. Voltando à Via Varejo, você compra no Ponto Frio, clica em 'retirar', economiza uns R$ 20 (será que esses vinte pagam todas as operações necessárias para a entrega, que mencionei antes ou é um baita lucro adicional para a empresa?), e o sistema te dá as lojas próximas do próprio Ponto Frio e das Casas Bahia, nas quais o produto estará pronto para a retirada em 2 horas... aí pára com o turismo do produto e baixa o estoque onde ele está, você vai buscar e fica feliz.
Mas não esqueça das re-entregas evitadas. Nas grandes cidades do Brasil o número médio de tentativa de entrega, passa de 2,3. Custa, e não é pouco, impactando toda a cadeia que citei acima.
A moça, Omni, agora tem nova face; lockers ou postos ou pontos fixos de entrega. É comum e bastante eficaz essa modalidade em países de primeiro mundo, na Europa funciona super bem. Todas as médias e grandes estações de trem e metrô tem lockers que depositam seu produto. Simples: você compra, escolhe a estação, quando o produto chega você recebe a confirmação com a senha para abrir o locker, retira, leva e o locker está disponível para o próximo cliente. Isso funciona com lojas parceiras, porta malas de carro e onde mais a imaginação mostrar espaço.
Em São Paulo, um grande e tradicional shopping tem seu armário, aproveitando a altíssima circulação de pessoas que trabalham em um dos muitos prédios nos quarteirões próximos. Você compra e passa lá para pegar, a foto é de lá.
Meus Amigos da RC Sollis estão fazendo um trabalho incrível, operando com centenas lojas, farmácias, padarias e outros bichos parceiros para ser a ponta de sua logística de e-commerce. Todos ganham, a padaria tem um lugarzinho para guardar o produto até que o cliente possa ir buscar, e o cliente aproveita para levar pão... ou o entregador de pizza leva pra você.
A Moça bonita, atraente e eficiente está por aqui, bem vinda Omnichanel
Um abraço, e um obrigado ao Improvável Leitor
Douglas
Bem Vinda ao Brasil, mocinha
Chegou!
Estamos acostumados com uma defasagem de tempo para receber no Brasil as inovações, produtos e outros mimos, mas a velocidade agora é outra; onde há consumo, há velocidade.
As principais cidades brasileiras tem tudo de bom e tudo de ruim, consomem como as melhores e difíceis em logística como as piores.
A entrega é um problema e alto custo em qualquer lugar, as empresas e pessoas que trabalham com esse mister fazem de tudo, ganham pouco e custam muito.
Nem tudo, porém resume-se ao custo de entrega e sua confusão, tem outro 'bicho-papão': a re-entrega. Todo mundo gosta de trabalhar de dia, ou precisa... tanto quem compra, quanto quem entrega.
Você compra, quer logo e não está em casa pra receber? Seu condomínio não gosta muito de receber, e quando recebe não se entende bem contigo para fazer o objeto de desejo chegar até você? O valor da entrega 'come' o (pseudo) desconto?
Não é pessoal, se é que serve de consolo.
A moça bonita que chegou rapidinho foi a Omni, a Omnichanel.
Já falei dela em outro post, mas lembrando: é toda a forma de entrega, todos os canais.
Um conceito recém implementado no Brasil que começou muito bem.
Poderia citar alguns casos, mas apenas um para ser didático (sem predileção, não ganho nada...), vale o exemplo da Via Varejo com R$ 30 bi de faturamento e R$ 8 bi de lucro em 2018, e com as marcas Ponto Frio, Casas Bahia e Bartira, atuando há muito e forte no retail, principalmente com eletro-eletrônico, telefonia, computadores, e móveis.
Você pode escolher se compra da empresa ou de um parceiro (atua também como market place) e se quer que te entreguem ou se você retira - POR FAVOR VENHA BUSCAR.
Agora pensemos no que não aprece na logística invisível. As lojas possuem estoque, o estoque pode ser empurrado pelas promoções planejadas, ou marketing aplicado pela própria ou pelo fabricante; o estoque na loja está lá para o desavisado ou apressado cliente que vai no brick e que levar na hora, mas o estoque também está lá para ser resgatado pelo consumidor.
Se você for na loja, olhar o produto e falar com o triste vendedor, que vai estar na sua frente quando você esfregar na cara dele que o mesmo produto, na mesma loja está 20% mais barato se comprar pela web. Você ameaça: ou você faz esse preço ou compro agora mesmo pelo celular e venho buscar aqui mesmo daqui a pouco.
Ele quase chora, não pode fazer nada.
Voltando na logística que poucos vêem, se o produto vai na sua casa: ele sai do CD do Fabricante, paga transporte até o CD do retailer, paga o custo do CD, paga o processamento do pedido, paga o transporte para o cross-docking do transportador e paga a entrega final, depois paga o rastreamento e a transmissão da informação de entrega. Mais que isso paga o estoque multiplicado, que aparece como custo de inventário e capital do produto comprado, sentado e depois passeando até chegar na sua casa.
E se você for buscar? A empresa diz onde você pode ir, e praticamente o obriga a ir até as lojas onde o produto está disponível. Voltando à Via Varejo, você compra no Ponto Frio, clica em 'retirar', economiza uns R$ 20 (será que esses vinte pagam todas as operações necessárias para a entrega, que mencionei antes ou é um baita lucro adicional para a empresa?), e o sistema te dá as lojas próximas do próprio Ponto Frio e das Casas Bahia, nas quais o produto estará pronto para a retirada em 2 horas... aí pára com o turismo do produto e baixa o estoque onde ele está, você vai buscar e fica feliz.
Mas não esqueça das re-entregas evitadas. Nas grandes cidades do Brasil o número médio de tentativa de entrega, passa de 2,3. Custa, e não é pouco, impactando toda a cadeia que citei acima.
A moça, Omni, agora tem nova face; lockers ou postos ou pontos fixos de entrega. É comum e bastante eficaz essa modalidade em países de primeiro mundo, na Europa funciona super bem. Todas as médias e grandes estações de trem e metrô tem lockers que depositam seu produto. Simples: você compra, escolhe a estação, quando o produto chega você recebe a confirmação com a senha para abrir o locker, retira, leva e o locker está disponível para o próximo cliente. Isso funciona com lojas parceiras, porta malas de carro e onde mais a imaginação mostrar espaço.
Em São Paulo, um grande e tradicional shopping tem seu armário, aproveitando a altíssima circulação de pessoas que trabalham em um dos muitos prédios nos quarteirões próximos. Você compra e passa lá para pegar, a foto é de lá.
Meus Amigos da RC Sollis estão fazendo um trabalho incrível, operando com centenas lojas, farmácias, padarias e outros bichos parceiros para ser a ponta de sua logística de e-commerce. Todos ganham, a padaria tem um lugarzinho para guardar o produto até que o cliente possa ir buscar, e o cliente aproveita para levar pão... ou o entregador de pizza leva pra você.
A Moça bonita, atraente e eficiente está por aqui, bem vinda Omnichanel
Um abraço, e um obrigado ao Improvável Leitor
Douglas