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Mostrando postagens de 2018

Assassinato sem anúncio

Pergunta: O que esses produtos têm comum? Despertador; espelho de bolsa; calculadora científica e financeira; jornal e revistas; relógio; rádio; dvd player; tocador de música; dicionário; GPS de carro; homem do tempo; cartões de Natal, aniversário, dia dos Pais, das mães; máquina fotográfica e filmadora; pombo correio.... Resposta: Morte Súbita Alguns mais ácidos descordariam, e condenariam Steve Jobs por homicídio, “serial killer” mesmo. Segure por um minuto seu smartíssimo celular, bom... se não está na sua mão está no seu bolso, ou no máximo a 5 cm de você... todos os produtos acima estão aí dentro. Vamos falar primeiro de busisness, depois me atrevo um pouco com minha acidez purista. Steve Jobs citou Henry Ford quando lhe perguntou se ele ouvia seus clientes; Ford disse que se escutasse seus potenciais clientes eles pediriam cavalos mais rápidos. O   smartíssimo matou produtos que se quer nos damos conta, claro que Jobs não criou o waze ou o whatsapp;

Mercado de Transportes Pós Greve – Cap. II

Várias pessoas me disseram que deixei o primeiro texto sem terminar, em minha defesa: (a) o título dizia “Cap. I”; (b) a coisa não vai ter fim tão cedo. Terminei meu texto anterior em 24 de junho de 2018, no rodapé, dizendo “Texto escrito antes da definição judicial do imbróglio da tabela de frete” ; pois bem, quatro meses depois seguimos no imbróglio; o Governo Federal terceirizou à ANTT que meio atônita se socorreu, ao STJ (ou vice-versa). Se o Governo Federal lavou as mãos, a ANTT mistura números com quilômetros e a justiça não consegue entender o que é constitucional; imagine o que o mercado está passando, além de náuseas.... No meu bloguesinho de improvável leitura, eu disse que não funcionária. E não funciona...: O aumento de custos para a economia do país com o impacto na logística é estimado em R$25 bilhões por ano pela ESALQ; a propósito o grupo do Prof. Caixeta, que tive a honra de compartilhar algumas bancas, tem um excelente trabalho a respeito ( http://bit.ly/2

Mercado de Transportes Pós Greve – Cap. I

Meio que olhando perplexo, vemos que todo mundo que trabalha no Mercado de Logística está perplexo, perdoem o pleonasmo, mas a perplexidade é grande. Nunca antes na história desse país (perdoem mais uma vez), uma greve de carreteiros funcionou como essa: a de maio de 2018. Por que nunca funcionou antes e funcionou agora? Deixando de lado a obviedade e a justificativa universal das redes sociais, gostaria de refletir com os leitores alguns pontos: O Contexto: As estatísticas da predominância do modal rodoviário pararam de contar nos 70%, mas na vida real é muito mais. O que há de ferrovia serve aos grãos e minérios, não por acaso foi pouco barulho desse lado; nada anda sem caminhão. O transporte público não funciona, não há qualquer tipo de mobilidade sem combustível. As distribuidoras de combustível não tinham um plano B (na verdade não tinham e não têm plano nenhum) Os carreteiros e pequenas empresas (tipo ‘2 brothers in a truck’) detém a imensa maioria dos caminhões

Liderar é uma arte, arte da guerra?

Temos que nos afastar da história para entende-la, temos que esperar o resultado de longo prazo de uma empresa para entendermos se sua gestão é vencedora. É moderno dizer que “não precisamos de heróis, mas team players”, líderes são coachs, potencializam os talentosos. Será só isso? Não. Só pra fazer meu ponto: Qual modelo de liderança é mais efetivo, o Coreano ou o Americano na fabricação de celular? (poderia usar outras culturas e industrias):  O modelo Coreano é extremamente hierarquizado, raros são brainstorming, reports matriciais, tomadas de decisões em níveis de gestão intermediários. O trabalho vem antes da família, pois é o trabalho que sustenta a família. Não se questiona o líder, só o líder do líder e assim vai até o líder maior: o resultado. Manda quem pode, mas só o resultado decide quem pode, e aí obedece quem tem juízo. Se não tem resultado, cai e vai caindo. O empregado está a serviço do resultado, se não tem resultado, não tem empresa e não tem empregado