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Mostrando postagens de 2013

Mão de Obra na Indústria de Transportes de Carga no Brasil

Pessoas Nem tudo no Transporte é Motorista, até porque não tem motorista pra todos. Quero escrever um pouco sobre o Motorista e também sobre as pessoas que fazem o Transporte no Brasil, quantas toneladas se faz por funcionário?  Eu particularmente nunca havia pensado sob esse prisma. Então pensemos um pouco sobre gente que Transporta. E o famoso Motorista? Cada dia mais famoso. Dados recentes do CNT, divulgados pelo "Valor Econômico"dão conta que há um déficit de 120 mil motoristas de caminhões no Brasil. Por que? Porque poucos querem ser motoristas, e não só por causa a nova Lei (12.619 de abril de 2012) que diminui a produção diária desse profissional, portanto se requer mais motoristas para levar a mesma carga. Não que a Lei não tenha feito estrago, ao contrário, calcula-se que a produtividade do caminhão cai em até cerca de 30%. Mas também não se tem motoristas suficientes porque se gera menos profissionais do que a necessidade, óbvio. As 3 prin

Se Steve Jobs Trabalhasse com Logística....

Li a biografia de Steve Jobs de Walter Isaacson (o livro de capa branca). Aproveitei as férias e devorei o livro. As vezes penso que Deus parou de fabricar gênios. Há quanto tempo não temos gerações de iluminados? Se lembrarmos dos impressionistas, que de uma só vez tivemos Renoir, Degas, Monet, Manet, e Humbrant, só pra citar alguns. Quantos músicos geniais na mesma época, como Mozart, Vivaldi, Beethoven e Bach? Platão definiu a Democracia perfeita antes se quer entendermos os déspostas (que ainda nos perseguem usando um falso populismo ao sul do Novo Mundo). Lembra de quem veio depois de Picasso ou Einstein? Também não lembro. Os historiadores estarão isentos de paixões e poderão ver o que nossas frustrações e emoções não permitem, assim darão à Steve Jobs uma cadeira mais para lá ou mais para cá, no reino dos gênios. Talvez em um patamar bastante inferior aos que citei, mas o fato é que ele foi um gênio. Não só pelo fato de ter reinventado o computador, a forma como nos

Palestra forum FIESP

A FIESP tem trazido contribuições importantes para a Logística, através de seu fórum anual. Palestras curtas conectadas e complementares, sempre buscando debates nos painéis. As conclusöes e novas idéias seguem com suporte da diretoria de entidade, e alcançam o Governo. Segue o link da minha apresentação, em 6 de maio de 2013. http://www.fiesp.com.br/wp-content/uploads/2013/05/16.10-Douglas-Tacla.pdf Um abraço e obrigado ao improvável leitor Douglas

Lei do Motorista: Decifra-me ou te devoro

Em todo o tempo que tenho de estrada, nunca vi um estrago tão grande quanto essa lei esta fazendo.  As pessoas não entendem, porque fica uma conversa de surdo e mudo.  As Transportadoras não contam como os custos aumentaram, e tocam a carta da NTC como que colando o zape na testa do embarcador. Simples assim. Na verdade mais simples seria ir para o Egito, encarar a Esfinge e decifrá-la. Mas vamos lá, aqui não é  o Egito e esfinge não é caminhão. Claramente há dois componentes nesse caos: custo e mercado. A primeira armadilha é achar que só os custos adicionais com motoristas respondem pelo aumento de frete que se apresenta; e inocente pensar que  os Transportadores não estão recuperando margem com a crise. Mas vamos fatiar a pirâmide em bifes antes de devorá-la. bife de custos e bife de Mercado; um deles está bem duro e outro sangra no prato. Custos: Aumentaram mesmo, mas há componentes que vão além de salários de motoristas adicionais e horas extras; ali

A Logística foi velha. Que seja de fato novo, o ano novo.

2012 foi um ano normalmente atípico, não é um paradoxo. Logística é sempre assim. Se a economia vai bem, a logística vai bem mais ou menos; se a economia cai, a logística despenca; se a economia despenca, os embarcadores fazem BID, os preços caem, e os custos sobem. Outro contrassenso? Não. Explico: se o movimento do mercado é baixo, vende-se menos, não há tempo e nem tranquilidade para planejar custos menores, somente baixar preço de compra e venda. O espírito de sobrevivência fala mais alto. Para se vender mais é preciso gastar menos; o que estranhamento não tem nada a ver com redução de custos. As Empresas demitem, ou não investem, querem colocar os produtos antes de seus concorrentes e gastar menos; menos estrutura, planejamento rompido, fornecedores com custos fixos para pagar, medo da morte, BID rima com queda de preço. Se a queda de preço viesse com aumento de eficiência, o mercado como um todo ganharia; mas assim as empresas que fornecem serviços de logístic