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Mostrando postagens de 2012

Refletindo em Paris, Parte II - Os Chineses

Não sei se uma reflexão, um susto ou medo: os chineses. Quando pensamos nos chineses, normalmente pensamos em muita, muita gente quietinha do outro lado do mundo, e uma oportunidade de negócios do tamanho da população; mas nessa viagem me assustei com a quantidade deles, e com seu comportamento. Eles vivem na China, mesmo quando estão na Europa. Não tomam conhecimento das pessoas que estão em volta, literalmente. Parecem que não as notam, não têm curiosidade, você não as vê olhando para os que estão fora de seu mundo. Fecham-se em grupos imensos, fotografam tudo que não se meche e a si próprios. Mais que um grupo, formam uma massa sólida que se desloca como tal. Desnecessário dizer o que acontece com quem fica no caminho.Vi um comboio de três ônibus dos grandes, não queira vê-los descer e marcharem em sua direção. Em um museu, monumento, ou  diante qualquer coisa famosa: eles invadem, conquistam e se impõem, tomam a melhor posição, e lá ficam; ou você espera seus flas

Refletindo em Paris, com um pouco de Logística (só um pouco)

Parte I Depois de muitos anos, e um stress medido em caixas de Remédios para dormir, saí por duas semanas e fomos para a Europa numa viagem clássica e sem invenção: Paris e Roma. Pensei em postar no blog uma visão diferente dos milhões de roteiros que você encontra na web, e falar também um pouco da logística e funcionamento das cidades. Uns comentários turísticos e históricos, também umas fotos dos cartões postais (com links do Wikipédia pra quem quer saber mais), afinal não é pecado enfeitar um tanto esse blog um tanto hard. Como ia dar muito trabalho, perdões os acadêmicos, não coloquei as legendas, quem quiser que procure... A impressão ao sair do aeroporto de Paris não é muito melhor do que quando se chega à São Paulo, umas barracas (tipo favela), à margem de um rio feio; um grande congestionamento para entrar na cidade com obras confusas, 1 hora até o hotel. Ficamos no bairro de Matmatre, é central, e nos permitiria fazer alguns dos passeios a pé; além de se

Tecnologia sem competência não vale nada

Tecnologia sem competência não vale nada.  A tecnologia acomodou as pessoas, complexou os processos e de tal forma massificou o básico, que ficou difícil fazer simples.  A tecnologia é a evolução da espécie humana, os avanços que a humanidade conseguiu  nas últimas 5 décadas é maior que toda a evolução até então em toda a história.   Os dois parágrafos anteriores não são contraditórios. A questão é que as pessoas que usam a tecnologia estão distantes da ciência que as desenvolveu; as pessoas buscam os benefícios das maravilhas modernas e não como usá-las bem, muito menos em aprender como.  Quando o cérebro era mais importante que o dedo que domina o botão, era preciso ter habilidades, esforço real e competência na arte de realizar. Era preciso pensar.    As melhores empresas são as que tem processos eficientes e pessoas eficazes para aplicação plena da tecnologia.  Tecnologia é meio e não fim. É investimento e não custo, simplificação e otimização do resultado, e nã

De onde você menos espera.....

De  onde você menos espera, é de onde não vem nada mesmo, já dizia o Barão de Itararé     Assim tem sido o Governo Federal mos últimos 20 anos com investimentos em infra-estrutura, nada. Em resposta ao nada que esperávamos.  Nada esperávamos e um nada de tal tamanho, que nos acostumamos a dizer e escutar que o Brasil não tem infra para crescer, que as estradas são péssimas e poucas, que as ferrovias são tão desconectadas com as nossas necessidades, tanto quanto desconectas são suas  bitolas.  Nada se esperava mais desse Governo, ou dos próximos; se dizia de obras isoladas ou de buracos, no chão e no orçamento, mas nunca se falou em Logística.  A logística era ruim, sem nunca ter existido, e sem se quer ser conceituada (nos dois sentidos do verbete) Logística não é uma arte política, mas uma ciência exata que não agrega valor ao produto, mas sim eficiência à cadeia produtiva com o custo mais baixo possível; e o possível tem de ser bom o suficiente para manter nossos

Congestionamentos e Restrições de Tráfegos - Soluções Viáveis para o Transporte de Carga (Apresentado na FIESP)

Fiz este Trabalho buscando entender o tamanho e as conseqüências do congestionamento, e o contexto de sua grande parceria: as restrições de tráfego nas regiões metropolitanas  desse Brasil, país de 86,5% de pessoas vivendo nas cidades. O foco da pesquisa é o Transporte de Cargas em regiões Urbanas de alta densidade, a comparação com a situação em outros grandes centros do mundo; e como o transporte de carga convive com a tão (mal) falada mobilidade e meio ambiente. Mas não basta reclamar e lamentar, cabe a sociedade e aos especialistas propor soluções; e ao governo, a sociedade, os órgãos de classe e as empresas viabilizá-las. Esse estudo, além de dados de realidade, traz algumas proposições de soluções viáveis, com destaque para o “Transporte Noturno de Cargas em Regiões Metropolitanas”. Apresento ao final, uma aplicação a um Estudo de Caso, em situação real na distribuição de Medicamentos na região Metropolitana de São Paulo Coloco abaixo alguns slides do trabalho